07/02/2012

Ilha de Santa Catarina, como é bom viver aqui

A Ilha de Santa Catarina, na qual está inserida boa parte da cidade de Florianópolis, tem as suas particularidades que atrai cada vez mais novos migrantes. Para nós que moramos a bastante tempo por aqui, em alguns momentos somos compelidos a refletirmos sobre o lugar que escolhemos para morar. Uma cidade dividida em muitas cidades, cada uma com suas características e raízes. 
Neste último fim de semana, com manhãs e tardes ensolaradas e quentes, gastei boa parte de meu precioso tempo a ficar dentro de uma sala de aula,  reciclando-me em companhia de Arquitetos, Engenheiros e Designers no curso de MBA em Gestão de Projetos de Engenharia e Arquitetura, na qual entrei na sexta a noite e sai somente no início da tarde de domingo. O módulo desta etapa referiu-se a Gestão das Comunicações, na qual os Engenheiros por sua formação extremamente técnica, tem dificuldades de lidar em seu exercício profissional. Como o curso é ministrado próximo ao Distrito de Santo Antonio de Lisboa, normalmente após o término das aulas, desloco-me até lá para relaxar, tomar uma cerveja bem gelada e comer um saboroso camarão e acabei parando no tradicional "Bar Gambarzeira", onde os nativos bebem cerveja e contam histórias. 
 Ando sempre acompanhado de uma máquina fotográfica, na qual aproveito para registrar alguma cena de interesse. Saí dali próximo das 14:00 e desloquei-me até o Balneário do Campeche, na qual resido, mas acabei fazendo uma parada em um restaurante localizado no Distrito do Rio Tavares, onde acabei encontrando um amigo fotógrafo, e o assunto sobre fotografia foi servido no cardápio. As 16:00 já tinha programado uma sessão de fotos no Balneário do Pantano do Sul, na qual encontraria com amigo e fotógrafo Milton Ostetto. Lá aconteceu a tradicional Festa dos Navegantes que é comemorado naquela comunidade de pescadores em devoção ao Nossa Senhora dos Navegantes, a qual foi trazido pelos navegadores portugueses no início do seculo XV, que pediam proteção a Santa em suas longas travessias em alto mar. Ao chegar no Pantano do Sul, o cortejo já estava de saída da pequena Capela e seguiu em procissão até a praia onde as imagens da Santa e de São Sebastião eram carregados pelos devotos, que as colocaram em seus barcos de pesca e deslocaram-se até a praia dos Açores,  retornado em seguida  até a Capela São Pedro onde foi celebrado uma missa. Retornei ao Campeche após as 19:00 e tomei uma ducha rápida e saí em seguida para participar da festa de aniversário de nosso amigo Dudu Schultz, aqui no Campeche. Retornei somente próxima da meia noite, para uma noite de sono, ansioso para no dia seguinte ver o material fotográfico coletado. O fim de semana foi intenso mas valeu pela diversidade de assuntos e lugares, tudo na mesma cidade.

Em Santo Antonio de Lisboa: 










Na Praia de Pantano do Sul:







































































  










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